Encantados de conocerte, Buenos Aires...

24/06/11
Uma ida até outro páis, a outro estado do Brasil e muitas vezes a outra cidade, acaba se mostrando muito mais interessante quando nos deixamos surpreender pelas cores, sabores e conceitos que pouca gente conhece.Sem deixar de programar tudo aquilo que é possível, inclusive por questões de praticidade, abrimos espaço pra nos perdermos um pouco e perceber pequenos detalhes.
E foi com esse espírito que deixamos o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro.
Depois de algumas comprinhas no free shop (por que obviamente não podemos perder a oportunidade de adquirir coisas de boa qualidade pela metade do preço) deixamos o aeroporto Ezeiza e adentramos nas ruas da capital federal Argentina, não sem antes largar 150 pesos pela corrida de taxi.Já sabíamos disso previamente, graças a preciosas dicas do Ricardo Freire do Viaje Na Viagem.Nesse link ainda tem dicas de como conseguir pesos argentindos pela melhor cotação.
Chegamos ao hotel às 2 da madrugada, cansados, mas com a esperança de que o dia seguinte seria cheio de novidades.Pudemos dormir até as nove, já sabendo que a capital portenha só começa a se movimentar mesmo apartir das 10 da manhã.
Primeiro dia foi aquela sensação de descoberta a cada canto, a primeira foi o frio de bater queixo, por isso logo entramos no Starbucks e mergulhamos num café latte de baunilha bem quente.Não tem erro, minha gente, embora seja outra língua, é só ler no cardápio e repetir.Agora pra eles entenderem seu nome corretamente é outra coisa(who cares?).


  Su nombre acá  


Seguimos pra estação do metrô que era praticamente no mesmo quarteirão do hotel.Achei estranho por que  o bilhete tem que ser comprado pra uma direção específica da linha, e em uma estação específica também.Não é como em sampa que o bilhete comprado da linha verde, por exemplo, pode ser usado pra subir no trem em qualquer direção.
Frio em terra , caloooor sob a terra.
Descemos em Villa Crespo, um bairro repleto de outlets de varias marcas internacionais e também portenhas.Pegamos várias dicas bacanas desse bairro através do blog da Mariana , o My Villa Crespo, que fala um pouco da paixão que a brasileira, que mora lá, tem pelo bairro.
Acabamos perdendo um tempo absurdo de manhã tentando encontrar um Café recomendadíssimo pelos viajantes da internet, o Le Blé.Encontramos o bendito já ao meio dia sem ter colocado um mísero sólido na boca até então.Fomeeee.

Charmooooso  

 Não posso deixar de dizer que valeu a pena, o ambiente era delicioso.O alívio de entrar num lugar quentinho misturado aos aromas de café e bolos é indescritível, e somado à dificuldade de encontrá-lo, parecia o pote de ouro no fim do arco-íris.

 Vamos escolher.Chirimoya?Remolacha?Que és eso?   



Café com leite e pão doce 



Muffin de Amêndoa   



Torradas com geléia de mixirica e coalhada  


Amor e eu   

Também tivemos a sorte de encontrar uma garçonete muito fofa, que além de tentar com paciência explicar o cardápio, em espanhol, ainda se ofereceu pra nos tirar uma foto.Só boas recordações ficarão do Le Blé!


imagem : Buenosairesstay

Devidamente abastecidos fomos bater perna pelo bairro.Acho que a Villa Crespo se mistura ao centro da cidade, por isso há contruções bem antigas.Foi interessante conversar com alguns locais ao tentar seguir o mapa, já que quase não havia placas indicando o nome das ruas.Em geral eles foram bem educados embora parecessem estar com pressa, como em toda grande cidade.

O dia acabou em Las Cañitas, um bairro bem agitado a noite.Estávamos exaustos, demos aquele tapa no visual e rumamos de taxi...ah os taxistas, são uma atração a parte na Capital Federal argentina de quem falarei depois.


 
Um boi inteiro   

Comemos uma parrilla tosca num lugar que já nem me lembro(#eca), só me agradei pela Vodca+Speed que me fez rir bastante pela ironia de estar na cidade mais churrasqueira das Américas comendo isso.

 Descontrole total   

Partimos pro Van Koning dica do Geraldo do In spirits, valeu.Um pub bem "machão" com decoração em madeira maciça , não bebemos mas devia ser do tipo que servem cervejas encorpadas em canecas largas.

Esquecendo as trapalhadas do primeiro dia em um país estranho, só podemos dizer: nos encanta la ciudad hasta ahora- !
Hasta mañana!

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